terça-feira, julho 18, 2006

Portugal é 16º na saúde pública



Combate à mortalidade infantil elogiado por organização internacional

Um relatório elaborado pela organização europeia Health Consumer Powerhouse, que avalia os sistemas de saúde na União Europeia e Suiça, coloca Portugal em 16º lugar, num ranking liderado pela França.
Em segundo lugar neste está a Holanda, seguida da Alemanha e da Suécia.
No relatório, o sistema de saúde público português (Serviço Nacional de Saúde) é interpretado como «não tão avançado como o espanhol».
As medidas implementadas em Portugal contra a mortalidade infantil são salientadas neste relatório, o que para a presidente da Comissão Nacional da Saúde da Criança e do Adolescente (CNSCA) é totalmente justificado.
Em declarações à agência Lusa, Maria do Céu Machado referiu que este declínio da mortalidade infantil (até um ano de idade) em Portugal tem sido constante e que se deve às medidas levadas a cabo desde os anos 80.
Em 1980, por cada mil crianças que nasciam, cerca de 24 morriam antes de completar um ano de idade. No ano 2000, esse valor situava-se nos 5,5 (por cada mil crianças).

in http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=708239&div_id=291
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Uma boa notícia. Afinal não estamos sempre nos últimos lugares. Contudo, não podemos ficar por aqui. Isto não é suficiente!
Para ter uma saúde ainda melhor precisamos, por exemplo, de um governo que tome as medidas correctas. E quais são essas medidas? Sem dúvida direccionar mais investimento para a Saúde. Será a privatização uma medida que pode melhorar a saúde em Portugal?

1 Comments:

At quarta-feira, dezembro 27, 2006 11:17:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Desculpem-me mas não percebo como podem ver esta notícia como algo de positivo. Há cerca de 3 anos Portugal estava entre os 10 melhores sistemas de saúde do mundo, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) e agora nem nos 10 primeiros da Europa. Isto é mesmo uma vergonha. O que só prova que em certas áreas nãp podemos ter uma mentalidade economicista. Este novo ministro da saúde tem deteriorado a qualidade dos serviços hospitalares e o acesso à saúde, encarecendo-o. A prevenção mais uma vez não faz parte da lista de prioridades e não se aposta na melhoria do bem-estar dos mais idosos - afinal os principais utentes da SNS. É preciso uma mudança e uma outra atitude. Não nos podemos contentar com o mediano ou o suficiente. Assim nunca sairemos do medíocre. Só almejando a excelência podemos sair da apatia e mediocridade que nos envolve.

 

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